Poema Para Rir

Dedicado ao sr. Vidigal aaqui está uma coisa...

Fica também para todo o leitor deste blog...

Enfim... Riam-se um pouco, porque rir também faz bem:

“No cume daquele morro
Eu plantei uma roseira.
O mato no cume cresce,
A rosa no cume cheira.

Na hora crepuscular,
Tudo no cume aparece:
Vaga-lumes no cume brilham,
Cobra no cume padece.

Quando cai a chuva fina,
Salpicos no cume caem.
Lagartos no cume entram,
Abelhas do cume saem.

Mas depois que a chuva cessa,
Ao cume volta a alegria.
Voltando a brilhar depressa
O sol que no cume ardia.

No cume da minha serra
Eu plantei uma roseira
Quanto mais as rosas brotam
Tanto mais o cume cheira.

À tarde, quando o sol-posto
O vento do cume adeja
Vem travessa borboleta
E as rosas do cume beija.

No tempo dos invernais
Que as plantas do cume lavam
Quanto mais lavadas era
Tanto mais no cume davam.

Mas se as águas vêm correndo
E o sujo do cume limpam,
Os botões do cume abrem
E as rosas do cume brincam.

Tenho por certeza agora
Que no temo de tal rega
Arbusto por mais mimoso
Plantado do cume pega.

Vem porém o sol ardente
Seca logo a catadupa
O mesmo sol a terra abrasa
E as águas do cume chupa.

A rosa do cume fica
No mais alto da montanha
A rosa do cume pica
A rosa do cume arranha.

As rosas do cume espreitam
Entre folhagens d’além
Trazidos na fresca brisa
Os cheiros do cume vêm.

No cume duma montanha
Tenho um olho d’agua à beira
È uma água tão cheirosa
Que a multidão ansiosa
O olho do cume cheira”

Espero que tenham gostado

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